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Foram sete meses de ações, 11 cidades sul-mato-grossenses e 5.472 participantes. Com o projeto ´III Edição – Circula Dançurbana´, a Cia Dançurbana levou dança, arte, cultura, aprendizado, encantamento e transformação para crianças, jovens e adultos dos diferentes cantos de Mato Grosso do Sul.

“Para nós foi uma satisfação e um prazer levar a Arte, a Dança, para dentro das escolas. Foi uma honra e alegria realizar este projeto; apresentando nossos espetáculos infantis para milhares de crianças, jovens e adultos. Nosso desejo é que mais e mais projetos surjam para aproximar as crianças e jovens das diferentes linguagens artísticas”, destaca Marcos Mattos, diretor da Cia Dançurbana.

O projeto promoveu a fruição de espetáculos de dança, criados especialmente para as infâncias, sensibilizando e conscientizando os tutores e a sociedade em geral sobre a relevância da arte e da cultura para o desenvolvimento sensível e cognitivo das crianças. As ações foram realizadas em Aquidauana, Bandeirantes, Campo Grande, Corumbá, Dourados, Jaraguari, Nova Alvorada do Sul, Rio Brilhante, Rochedo, Sidrolândia e Três Lagoas.

Cada cidade do interior recebeu apresentações dos espetáculos infantis ´K-ZUU´ e ´R.U.I.A – Realidade Ultrassônica de Invasão Aleatória´, criados especialmente pela Cia Dançurbana para crianças (com base na experiência da companhia com a comunidade escolar) ao todo, foram 28 apresentações.

As cidades também receberam oficinas, voltadas para professores e arte-educadores da rede pública de ensino. Ao todo, foram 40 horas de aulas. A professora de Artes Visuais, Elaine Uerje, de Sidrolândia, conta que sempre sentiu a necessidade de ter uma formação um pouco mais profunda em movimento corporal e que teve acesso a esse conteúdo na oficina: “Esse encontro, essa capacitação que nós tivemos, abriu um leque muito grande na minha cabeça para renovar, inovar dentro das escolas onde eu trabalho, dentro da sala de aula, fiquei com a cabeça cheia de ideias”.

Já a professora de Artes e pedagoga Camila participou da oficina que foi realizada em Nova Alvorada do Sul e conta que o encontro foi transformador: “Eu atuo em CEMEIS e em escola particular e, a oficina foi incrível, abriu minha mente, abriu um leque de possibilidades para que eu possa melhorar como professora, trazer esse lado mais lúdico, mais dançante para as aulas para integrar um pouco mais os alunos. Foi muito bom, foi muito rico”.

Em Campo Grande, as ações foram voltadas para três comunidades: Aldeia Água Bonita, Favela Só por Deus e Comunidade do São Conrado, em parceria com a Central Única das Favelas – CUFA. No total, foram 15 ações/apresentações.

A Circulação foi realizada com o patrocínio cultural da MSGÁS, Companhia de Gás do Estado de Mato Grosso do Sul, via recursos provenientes de incentivo fiscal pelo imposto de renda da companhia, pela Lei de Incentivo à Cultura.