Desenvolvida pela primeira vez pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio MS) em parceria com a Universidade Anhanguera-Uniderp e Fundação Manoel de Barros, a pesquisa sazonal de Opinião Pública do Comércio Varejista do Carnaval aponta que no período haverá uma injeção econômica de R$ 14,6 milhões na Capital sul-mato-grossense.
O estudo revela que durante os dias de Carnaval, 64,1% deverão permanecer em Campo Grande e apenas 35,9% deverão viajar. As principais cidades turísticas escolhidas por quem irá viajar será Rio Verde (14,5%), Bonito (13,8%) e Corumbá (11,8).
Os que permanecerão na Capital deverão gastar em média R$ 57,00, estimando-se um montante de R$ 14,6 milhões. Os que irão viajar para cidades dentro e fora de Mato Grosso do Sul, relatam gastar em média R$ 230,00 por dia, perfazendo um montante de R$33,0 milhões. Ou seja, o gasto de quem vai viajar no período será 126% superior ao dos que permanecerão na cidade.
A pesquisa mostrou que na Capital sul-mato-grossense poucos são adeptos à folia. “Não há uma tradição de comemorar o Carnaval em Campo Grande. Só 44,3% gostam de Carnaval e 19,1% declaram participar de bailes em clubes e agremiações. Mais de 75% dos campo-grandenses não irão assistir os desfiles de escolas e blocos carnavalescos”, explica o presidente da Fecomércio MS, Edison Ferreira de Araújo.
Além da questão econômica, a pesquisa também aborda religiosidade e preferência musical. Uma curiosidade é que, perguntados sobre a preferência musical durante o Carnaval, 14,2% apontaram a música sertaneja, 12,4% Axé, 9,5% marchinhas, 2,1% pagode e apenas 5% citam o samba.