Fulano di Tal – Cia. de Teatro, em parceria com a Secretaria de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação (Sectei) e a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), realiza a 2ª Mostra de Teatro, em comemoração aos 12 anos de existência da Companhia, que acontecerá de 10 a 13 de dezembro, no Teatro Aracy Balabanian do Centro Cultural José Octávio Guizzo. A mostra terá cinco espetáculos em seis sessões com os espetáculos: A Ópera do Malandro”, “O Apagão”, “Baixio dos Doidos”, “O Santo e a Porca” e o espetáculo convidado “Subcutâneo” de Leandro Faria.
Os principais objetivos da mostra são a manutenção das atividades do grupo, circulação dos espetáculos, proporcionando meio dos seus atores mostrarem sua arte, formação de plateia, além de levar cultura e entretenimento ao maior número de pessoas possível.
O evento tem direção de Marcelo Leite e Bruno Loiácono, o grupo conta atualmente com oito atores: Begèt De Lucena, Bruno Loiácono, Bruno Yudi, Fran Dahm, Maria Fernanda Fichel, Marjorie Matsue, Rayra Calin e Vini Ferreira.
Serviço: Os ingressos estarão disponíveis na bilheteria do teatro uma hora antes do início de cada sessão. O Centro Cultural José Octávio Guizzo fica localizado na rua 26 de Agosto,453, entre a avenida Calógeras e a rua 14 de Julho. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3317-1795.
PROGRAMAÇÃO
Quinta-feira (10 de dezembro)
Horário: 20 horas
Peça: A Ópera do Malandro (abertura oficial)
Classificação/duração: 14 anos/80’
Ingresso: Contribuição espontânea – Noite do Chapéu (toda contribuição arrecadada será destinada para produção e montagem do espetáculo em 2016).
Sinopse: É uma peça brasileira do gênero musical escrita por Chico Buarque de Holanda, em 1978. A ideia de escrever uma adaptação para os clássicos Ópera dos Mendigos, de John Gay e A Ópera dos Três Vinténs, de Bertolt Brecht e Kurt Weill surgiu durante uma conversa de Chico Buarque com o cineasta moçambicano Ruy Guerra. Tornada realidade anos depois, a peça é dedicada à lembrança de Paulo Pontes. A Ópera do Malandro está atualíssima, ou seja, continua fazendo parte de um Brasil conhecido pela maioria dos brasileiros.
Um cafetão de nome Duran, que se passa por um grande comerciante, e sua mulher Vitória, que do nome nada herdou. Vitória era uma cafetina que, na realidade, vivia da comercialização do corpo. A sua filha Teresinha era apaixonada por uma patente superior, Max Overseas, que vive de golpes e conchavos com o chefe de polícia Chaves. Outras personagens são as prostitutas, apresentadas como vendedoras de uma butique, e a travesti Geni, que só serve para apanhar, cuspir e dar para qualquer um.
A peça se passa na década de 1940, tendo como pano de fundo a legalidade do jogo, a prostituição e o contrabando. Mostra um contexto bem parecido com nosso terceiro milênio, em que temos o jogo do bicho, entre outros tantos; as prostitutas do calçadão de Copacabana, o contrabando nas ruas de CDs e DVDs.
Todas as músicas são da autoria de Chico Buarque que, por sua genialidade, consegue harmonizá-las com o texto. Na música Geni e o Zepelim, Geni, é uma travesti, fato que só é descoberto no decorrer da peça. Geni, a princípio, não serve para nada. Todavia, quando o comandante de um zepelim reluzente resolve bombardear a cidade, mudando de ideia apenas se tiver uma noite de amor com a travesti, todos resolvem pedir-lhe para ceder aos caprichos do comandante.
A leitura dramatizada, dirigida por Marcelo Leite, que abre a 2ª Mostra Fulano di Tal de Teatro tem por objetivo apresentar a plateia um texto atemporal escrito por Chico Buarque.
Sexta-feira (11 de dezembro)
Horário: 20 horas
Peça: Subcutâneo
Classificação/duração: 16 anos/40’
Ingresso: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)