Agosto foi mês escolhido para acontecer as campanhas contra à violência a mulher, por isso a Fundação Manoel de Barros, em parceria com a Universidade Anhanguera-Uniderp, realizou a palestra “Combate à Violência contra a Mulher” para cerca de 60 funcionárias da empresa de asseio e conservação Trevisan, em Campo Grande-MS. O evento aconteceu no auditório III da Anhanguera-Uniderp.
“A violência contra a mulher é um problema social e de saúde pública que atinge todas as etnias, religiões, escolaridade e classes sociais. É uma violação de direitos humanos e liberdades fundamentais. Por isso este tipo de violência não pode ser ignorado ou disfarçado. Precisa ser denunciado por toda a sociedade”, analisa o Diretor da FMB, Marcos Henrique Marques. A palestrante convidada foi a Drª Rosangela Lieko Kato, que é Membro da Comissão de Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher e da Comissão de Direito Eletrônico da OAB/MS. “A Comissão existe para que possamos ajudar as mulheres, e evitarmos que a violência continue. Muitas vezes a mulher nega a violência e deixa um ciclo repetitivo acontecer, onde ela sofre com violência psicológica e física, e depois o parceiro tenta se redimir, daí a mulher acaba perdoando, porém, depois ele volta a repetir as agressões. Então, precisamos empoderar as mulheres, dar o poder para que elas tenham a autoestima mais elevada para que consigam sair deste ciclo de violência”. Na maioria das vezes a violência acontece dentro da própria casa. Pode ser cometida pelo marido, companheiro, pai, irmão, padrasto ou qualquer outra pessoa que viva sobre o mesmo teto. Pode acontecer também no trabalho, na rua, na escola, e em outros lugares. A Lei 11.340/06, conhecida como Maria da Penha, promulgada em agosto de 2006, garante mecanismos de defesa mais abrangentes para mulheres vítimas de violência doméstica, no entanto muitas mulheres ainda a desconhecem. A funcionária da Trevisan, Maria Fátima Souza, por exemplo, desconhecia sobre a lei, e revela que com as informações da palestra vai poder orientar as amigas. “Conheço mulheres que passam por essas violências, mas não sabia como agir e que medidas tomar, agora poderei ajudar. Gostei muito da palestra”. |
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