A INTERP – Incubadora de Empresas, da Fundação Manoel de Barros, foi aprovada no Programa de Apoio a Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica e receberá recursos oriundos da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect), para estimular a geração de novos produtos, processos e empresas de base tecnológica, capazes de posicionar o Estado nos rumos da economia do conhecimento. Segundo o Diretor-Presidente da Fundect, professor Marcelo Turine, o programa é um grande avanço na área de inovação tecnológica no Estado, pois VISA apoiar o desenvolvimento das Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica (IEBT). As IEBT são organizações que estimulam o processo de criação de novas empresas intensivas em tecnologia, a partir da seleção de boas propostas de pessoas empreendedoras, empresarialmente viáveis, oferecendo apoio por tempo limitado, incluindo espaço físico, capacitação empresarial e serviços de assessoria para o funcionamento das empresas nascentes. Além da INTERP, foram aprovadas também as incubadoras Pantanal, Fênix, da cidade de Dourados, e a Incubadora do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. “O recurso provindo da Fundect será de extrema importância para a continuação do trabalho da INTERP. Com este recurso teremos um foco especial para apoio a empresas de base tecnológica. Iremos promover a abertura de empresas de base tecnológica e torná-las fortes para poderem gerar renda, emprego e novas tecnologias, colocando Mato Grosso do Sul no cenário nacional e quem sabe até no internacional”, analisa o Diretor da Fundação Manoel de Barros e Coordenador da INTERP, Marcos Henrique Marques. Na incubadora a empresa passa por várias fases. Na pré-incubação, a empresa ou pessoa física ainda não precisa ter CNPJ. Ela chega à incubadora com uma ideia ou um projeto e passa por uma seleção. Sendo pré-selecionada, ela inicia o período de adaptação e, em seguida, começa o estágio de incubação. Uma empresa incubada recebe apoio de diversas formas, como infraestrutura, consultoria, compra de equipamentos, auxílio para escrever projetos, parcerias com universidades, ou seja, todo suporte necessário para se desenvolver de forma saudável para que tenha êxito. A empresa incubada pode se tornar graduada quando já está madura o suficiente para se manter sozinha. Neste momento, torna-se associada ou independente. A empresa graduada associada continua sendo uma parceira da incubadora. Já a empresa independente desvincula-se da incubadora, percorrendo sua trajetória sozinha, como é o caso de algumas que precisam migrar para outras localidades. Atualmente, existem 88 empresas nas Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica em Mato Grosso do Sul, sendo 32 já graduadas e 56 ainda incubadas. A Rede MS de Inovação e as IEBTs têm como objetivo ampliar a capacidade de operação e o aumento do número de empresas atendidas no Estado, o aprimoramento dos serviços prestados às empresas, a ampliação dos impactos da incubadora sobre a comunidade em que está inserida e o incremento do conteúdo de inovação tecnológica das empresas atendidas.
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