O Brasil ampliará suas políticas sociais, apesar do contexto de crise financeira internacional, disse hoje (17) a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello. Segundo ela, programas de transferência de renda, como o BOLSA
![]() "Estamos em um momento de crise FINANCEIRA ![]() O ministério estima que haja 13,8 milhões de famílias beneficiárias do programa, cujo orçamento é R$ 23 bilhões – o equivalente a 0,5% do Produto Interno Bruto brasileiro. O valor médio do benefício do Bolsa Família é R$ 150, concedido a famílias com rendimento mensal inferior a R$ 140 per capita. O benefício é pago por meio de um cartão magnético recebido pelo correio, geralmente sob a titularidade da mulher. Ontem (16), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura premiou 38 países, entre eles o Brasil, por terem reduzido a fome pela metade antes de 2015, prazo estabelecido para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. O seminário do qual a ministra participou reuniu representantes de Brasil, México, Chile, Colômbia, Peru e Equador para debater os programas de transferência em seus respectivos países. Esse tipo de programa pressupõe uma contrapartida das famílias para que recebam a complementaridade FINANCEIRA ![]() No caso do BOLSA ![]() Uma das medidas mais recentes no âmbito do programa, segundo o secretario nacional de Renda e Cidadania, Luiz Henrique Paiva, foi a complementação do mínimo mensal de R$ 70 per capita para pessoas com renda abaixo desse valor. As famílias que recebem menos de R$ 140 per capita por mês são consideradas abaixo da linha da pobreza, porém não extrema. Para Paiva, os maiores desafios do programa são a manutenção da qualidade dos registros das famílias no Cadastro Único e o acompanhamento do cumprimento das condicionalidades para o recebimento do benefício. Participaram da abertura do seminário a representante do Banco Mundial no Brasil, Deborah Wetzel, o secretário extraordinário de Superação da Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social, Tiago Falcão; o diretor da Fundação Oswaldo Cruz em Brasília, Gerson Pena, o diretor do Centro Rio +, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Rômulo Paes de Sousa e o diretor-geral de atenção, coordenação e acompanhamento da O programa de transferência de renda do México, o Oportunidades, e o BOLSA ![]() |
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