Na próxima sexta-feira (12), às 9h, será realizada a solenidade de entrega de matrizes do Projeto Troca de Ovinos, no Assentamento Conquista, em Campo Grande. O Troca de Ovinos é desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur), Fundação Manoel de Barros (FMB) e Anhanguera-Uniderp em parceria com a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Câmara Setorial de Ovinocaprinocultura de Mato Grosso do Sul e Prefeitura Municipal de Campo Grande.
Nesta etapa, quatro pequenos produtores vão receber as matrizes prenhes. O diretor administrativo da FMB, professor Marcos Henrique, destaca que “O Projeto Troca de Ovinos promove inclusão social e econômica de pequenos produtores e o interesse pela ovinocultura no Estado. O Projeto possui práticas que agregam valores, conhecimentos e melhorias de qualidade de vida aos produtores atendidos. A criação de ovinos em Mato Grosso do Sul, vem como uma alternativa de criar uma cadeia produtiva com INVESTIMENTO reduzido, gerando renda e emprego, promovendo ao pequeno produtor mais uma fonte de desenvolvimento”, afirmou o diretor.
Sobre o Projeto
O Troca de Ovinos é desenvolvido em quatro fases. Na primeira, é feita a seleção de matrizes prenhes no Centro Tecnológico de Ovinocultura (CTO), localizado na Fazenda-Escola Três Barras da Universidade Anhanguera-Uniderp. No CTO são realizadas avaliações genéticas dos reprodutores, matrizes e animais jovens para as características produtivas e reprodutivas, visando a maior produção de carne por hectare, em determinado tempo, a menores custos. Os animais passam por uma criteriosa escolha de acordo com o desenvolvimento MUSCULAR, bom ganho de peso, boa capacidade de acabamento e adequado tamanho adulto, reduzindo os custos de manutenção, além da mensuração da capacidade reprodutiva e precocidade sexual.
Na segunda fase acontece a seleção e o treinamento dos produtores. Para participar é necessário ser pequeno produtor rural; preferencialmente morar na propriedade rural; utilizar mão de obra familiar; ter diversificação na produção; estar regular nos órgãos de fiscalização sanitária e fiscal; preferencialmente já ter tido contato com a ovinocultura; fazer parte da área de abrangência pré-determinada pelo programa; realizar curso de capacitação; assinar contrato de comodato no ato do recebimento dos animais e fornecer todo o apoio para o desenvolvimento do rebanho sob a orientação dos técnicos. Na terceira fase é feito o repasse dos animais e o acompanhamento técnico. Finalmente, após o período de tempo de três a quatro anos, os produtores devem devolver a mesma quantidade de animais que receberam, observando o padrão zootécnico e sanitário.